Planejamento estratégico e inovação para as Unidades de Pronto Atendimento reforça compromisso com qualidade e eficiência no atendimento à população

        Gestores das UPAs do DF recebem diretrizes com foco no paciente orientado


Nesta terça-feira (05), o auditório do Hospital de Base do Distrito Federal sediou a apresentação do novo planejamento estratégico do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal, conduzida pelo assessor técnico da presidência, Luiz Fillipe Rodrigues. A revisão busca fortalecer o compromisso com a qualidade e a eficiência no atendimento, com foco em gerar valor e melhorar a experiência dos pacientes que dependem desses serviços.

“O reconhecimento dos pontos de melhoria é fundamental. Esse planejamento estratégico traduz o compromisso do Instituto com a população do Distrito Federal”, destacou Luiz Fillipe Rodrigues. “É uma forma de garantir que a estratégia seja desenvolvida e aplicada por todos os envolvidos no processo, desde gestores até equipes de atendimento.”


Uma das inovações trazidas pela revisão é a utilização do Balanced Scorecard (BSC), uma metodologia de medição e desempenho, que facilita o entendimento dos objetivos organizacionais e permite que a estratégia seja traduzida de forma clara para toda a equipe. “O BSC permite que cada colaborador tenha uma visão intuitiva e alinhada do que queremos alcançar e de como cada meta se conecta com o todo, numa relação de causa e efeito”, explicou Luiz.

A estruturação do planejamento envolveu um diagnóstico detalhado, utilizando ferramentas como a matriz SWOT, pesquisa de opinião e benchmarking com as unidades de saúde de outras regiões. O propósito foi identificar os desafios específicos das UPAs do DF e adaptar o planejamento às necessidades locais, sem perder de vista as diretrizes condicionais pela alta gestão.

Para o assessor técnico, o sucesso do planejamento depende do engajamento de todos os gestores. "Uma estratégia sólida não é construída em isolamento. Precisamos de líderes motivados e comprometidos para que as ações saiam do papel. Sem essa participação ativa, arriscamos desenvolver planos que fiquem apenas nas gavetas", afirmou.


Durante a apresentação, os gestores das UPAs foram incentivados a participar do desdobramento das metas, contribuindo para que o planejamento seja um processo colaborativo. Entre os treze objetivos estratégicos definidos, destacam-se indicadores que mensuram a produtividade, eficiência, segurança e a satisfação dos pacientes, criando uma base para o monitoramento constante e a adaptação das ações.

Com o foco principal no paciente, o planejamento estratégico das UPAs do DF integra as políticas públicas do IgesDF e busca promover agilidade, padronização e segurança no atendimento. “Um bom sistema não funciona de forma isolada. Melhorar os fluxos de trabalho significa melhorar a qualidade do atendimento, diminuindo o tempo de espera e garantindo a segurança dos pacientes”, afirmou Luiz Fillipe.

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