Deputado Roosevelt defende imparcialidade no Enem e repudia questão sobre Agronegócio

Moção de Repúdio foi apresentada na CLDF em Defesa do Agronegócio Brasileiro

Foto: Marcelo Santos.

Em uma contundente manifestação na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o deputado Roosevelt (PL-DF) tomou a frente na defesa da imparcialidade ideológica nas questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O parlamentar, que representa o setor agropecuário na casa, expressou veemente repúdio a uma questão do Enem 2023 que, segundo ele, difama o agronegócio, setor vital para a economia do país e base para o sustento de milhões de famílias brasileiras.

Através de uma Moção de Repúdio, Roosevelt chamou atenção para o impacto negativo que questões ideologicamente tendenciosas podem ter sobre a percepção do agronegócio, um setor responsável não apenas pela alimentação da nação, mas também por uma significativa parcela da geração de emprego e renda. Ele argumentou que é inadmissível que o ENEM, cuja função primordial é mensurar o conhecimento acadêmico dos estudantes, seja palco para o que considera um ataque injustificado a um dos pilares da sociedade brasileira.

"É fundamental que o ENEM, como uma importante ferramenta de avaliação educacional, promova uma visão equilibrada e imparcial sobre questões sociais e econômicas. A formulação dessa questão é tendenciosa e prejudica a formação de uma consciência crítica e pluralista nos estudantes. Isto porque, o agronegócio desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da atividade econômica e na produção de riqueza, renda e empregos no Brasil. Com sua capacidade de produção em larga escala, o agronegócio contribui para o abastecimento interno de alimentos e também para a exportação, fortalecendo a economia do país", comentou Roosevelt.

Reiterando seu compromisso com a imparcialidade educacional, Roosevelt apelou ao Governo Federal para que medidas sejam tomadas garantindo que futuras edições do Enem sejam isentas de viés, assegurando um ambiente de justiça e respeito. Ele destacou a necessidade urgente de revisão dos critérios utilizados na elaboração das questões, a fim de promover uma educação que reflita os valores de uma sociedade plural e democrática.

"Além disso, o setor agropecuário gera empregos diretos e indiretos, proporcionando oportunidades de trabalho e impulsionando o crescimento das regiões rurais. Para se ter uma ideia, 28,1 milhões de brasileiros trabalham no agronegócio brasileiro, ou seja, são 28 milhões de famílias, cerca de um quarto da população nacional, vivendo da produção agrícola no nosso país", finalizou o presidente da Frente Parlamentar do Agro na CLDF.

A iniciativa de Roosevelt reacende o debate sobre a importância da neutralidade ideológica em avaliações educacionais e coloca em cheque a responsabilidade do Estado em zelar por uma educação equânime e de qualidade. A Moção de Repúdio apresentada é um passo em direção ao que o deputado e seus apoiadores veem como um caminho para a valorização do conhecimento e a garantia da equidade no processo educativo nacional.



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