A osteopatia, profissão idealizada por Andrew Still, médico americano que atuou na guerra de secessão como cirurgião e, nesse contexto, na euforia de atender a todos que precisavam de cuidados, teve percepções necessárias para desenvolver técnicas que fazem parte de uma série de princípios e ensinamentos baseados especificamente na anatomia.
É fundamental no raciocínio osteopático um amplo conhecimento do corpo humano e de todos os processos envolvidos em seu funcionamento, sendo a abordagem, o manual e a fisiologia humana em harmonia com as leis naturais.
Tratando-se de uma terapia que visa a saúde do paciente de forma integral, o Osteopata avalia, diagnostica e trata com as mãos. Seguindo a premissa de que nosso corpo tem todas as propriedades para a cura, basta então encontrar os bloqueios, eliminar as barreiras, e deixar os fluidos corporais livres para que esse processo de cura se realize.
Nesse contexto de cura através de manejos, é comum pensarmos que a Osteopatia auxilia apenas em questões físicas do corpo, a fim de prevenir e curar provocações musculares, por exemplo. Muito além dessa superficial percepção, a terapia auxilia também em patologias clínicas.
Uma das doenças frequentes, e que demanda o uso de medicação vitalícia, a princípio, o hipotireoidismo é a doença mais comum da tireóide, ocorrendo mais frequentemente em mulheres do que em homens, sendo comum também em pessoas idosas, e pode ser hereditária.
Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, mais de mil casos são diagnosticados por ano no Brasil. São 15.201 pacientes em acompanhamento nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) no país.
Se tratando de uma doença que afeta a tireoide, a glândula que fica localizada entre o pomo de adão e o manúbrio do esterno é responsável por coordenar um grande número de funções e, para que possa funcionar, ela recebe estímulos da hipófise através do hormônio TSH.
*Luis Henrique Zafalon é fisioterapeuta especialista em osteopatia, professor e palestrante