O procedimento foi realizado com apoio da equipe da central estadual de transplantes
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou nesta
quarta-feira (14) mais uma captação de órgãos para doação, o 4º procedimento em
três meses. O doador era um homem de 42 anos, natural de Jaraguá – GO, que teve
hemorragia cerebral. O procedimento contou com apoio da equipe de médicos e
enfermeiros da Central Estadual de Transplantes do Estado (CET).
Foram captados rins que irão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de
Transplantes. O procedimento foi realizado no próprio hospital, que
possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte
da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de
Goiás (CNCDO-GO).
O procedimento acontece em meio a campanha Setembro Verde, instituída nacionalmente
para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. O HCN
se tornou um grande aliado dessa causa instruindo e estimulando familiares e
pacientes sobre a importância de ser um doador. A unidade de saúde também
prepara uma série de ações na próxima semana para conscientizar profissionais e
público externo.
Doação de órgãos
De acordo com a Central de Transplantes do Estado divulgados no início
deste mês, de janeiro a julho de 2022, foram realizados 329 transplantes de
órgãos e tecidos em Goiás, dos quais 55 de rins, 4 de fígado, 246 de córneas,
11 de medula óssea e 13 músculoesquelético. Foram registrados 39 doadores, dos
quais foram captados 101 órgãos (74 rins, 19 fígados, 5 corações, 1 pâncreas e
2 pulmões), beneficiando, ainda, receptores que aguardavam na fila de
transplantes em Goiás, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Rio Grande do Sul,
Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
O Brasil
tem aproximadamente 53,2 mil pessoas na fila de espera por um transplante de
órgãos. Referência nesse
tipo de procedimento, o país é o segundo do mundo em número de transplantes.
Para se
tornar um doador em vida, o paciente deve ter mais de 21 anos, ser saudável e
concordar com a doação, que não pode prejudicar a própria saúde. A doação após
morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante
anunciar para as pessoas mais próximas o desejo de ser doador.
A fila de
doação é nacional e faz parte do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Por
isso, após a captação, o receptor, ou seja, quem vai receber o órgão, é
selecionado de acordo com a prioridade e compatibilidade.
Assessoria de Comunicação
Ana Luiza Tanno