A iniciativa do tratamento odontológico de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva reduz riscos durante internação
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Cirurgiã Dentista Rayanne Gomes Martins e Profissionais do Hospital Estadual de Formosa realizam tratamento odontológico em paciente na UTI
O Hospital Estadual de Formosa (HEF) reforçou e ampliou, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os protocolos de higiene bucal para o tratamento odontológico de pacientes internados. O procedimento pode reduzir o tempo de internação dos pacientes e também reduzir o risco de infecções nosocomiais, que são as infecções adquiridas após a internação hospitalar.
O HEF conta com um cirurgião dentista especializado dentro da UTI para prestar atendimento aos pacientes internados, padronizando procedimentos de higiene oral e para controlar o acúmulo de bactérias colonizadoras da cavidade oral na superfície dos dentes. Esses procedimentos podem detectar e prevenir lesões bucais, identificando focos infecciosos e até mesmo para realizar extração de dentes que possam apresentar risco eminente de broncoaspiração.
Quanto mais tempo de intubação, mais lesões e infecções na boca podem aparecer, aumentando o risco para o paciente. Diante disso, o profissional de odontologia é fundamental nessa etapa do tratamento, com toda os profissionais da UTI. A equipe multidisciplinar do HEF realiza visitas diárias para verificar a situação oral do paciente, em busca de qualquer alteração que possa causar complicações severas. Essa ação constante apresenta melhora significativa, recuperação mais rápida e evita complicações aos pacientes.
Recentemente, a equipe realizou um procedimento de Artrocentese da Articulação Temporomandibular (ATM). Essa articulação é localizada na base do crânio, em frente à orelha e liga a mandíbula (maxilar inferior) à maxila (maxilar superior). Na ocasião, o paciente estava com um deslocamento da mandíbula e não conseguia fechar a boca. Tal situação impossibilitava a evolução do quadro geral. Foram realizadas as manobras de realocação mandibular, retornando o côndilo para a articulação temporomandibular. Com isso, o paciente pôde voltar a fechar boca normalmente, realizando movimentos mastigatórios que o ajudaram na recuperação como um todo.
Sthefane Silva (texto e foto)/Imed
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