O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), realizou uma palestra sobre a conscientização do aleitamento materno. A ação proporcionou às puérperas do Centro-Obstétrico (CO) e aos estagiários do curso de técnico em enfermagem do Centro Técnico de Saúde (CTS), um momento de aprendizado e acolhimento.
A psicóloga do HEF, Luanna Marques, falou sobre saúde emocional da mulher pós-parto e as dificuldades nos primeiros dias de amamentação, onde as mamães geralmente se sentem angustiadas por não conseguirem amamentar de imediato. Ela também realizou a “roda do abraço” para que as mamães internadas no CO pudessem abraçar umas às outras com o objetivo de proporcionar um momento de empatia e troca de experiências.
A fonoaudióloga Daniela Teixeira, também do HEF, passou dicas importantes sobre as posturas mais adequadas na hora da amamentação. Durante sua apresentação, a profissional demonstrou algumas posições para que as lactantes consigam identificar se o bebê está conseguindo sugar a quantidade de leite suficiente.
Por fim, a coordenadora do Centro-Obstétrico, Mariana Landinho, explicou um pouco mais sobre a importância do leite materno para o desenvolvimento do bebê, bem como seu papel na relação afetiva entre mãe e filho.
Durante a ação, as mamães ainda receberam quadros personalizados pelas coordenadoras de enfermagem, Lloyd Martins, Bruna Soares e Sarah Augusta.
Aleitamento materno
De acordo com o ministério da saúde, o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos de idade, evita infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, entre outras patologias. Devido sua importância, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) desenvolveu em 1992 a campanha Agosto Dourado – instituído no Brasil em 2017 pela Lei nº 13.435.
A iniciativa promove ações para incentivar gestantes e puérperas a amamentarem seus respectivos bebês. De acordo com a OMS e Unicef, cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento das taxas de amamentação.
Sthefane Silva (texto e foto)/Imed