A investigação começou em 2019, após denúncias de que servidores do gabinete fraudavam folhas de ponto e repassavam parte do salário ao deputado. Parlamentar disse que informações 'são completamente infundadas'
Fotos: Facebook.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) cumpriram mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado distrital Daniel Donizet (PL), na Câmara Legislativa (CLDF), na manhã desta terça-feira (14), para investigar denúncias de "rachadinha" envolvendo assessores do parlamentar.
A operação, chamada de "Melinoe" – em referência à deusa grega dos fantasmas, segundo a polícia – apontou que os servidores repassavam parte do salário ao deputado distrital, por meio do chefe de gabinete e assinavam as folhas de ponto, mas não compareciam à CLDF, mesmo antes da implementação do trabalho remoto, devido à pandemia de Covid-19.
Os policiais chegaram à CLDF em duas viaturas do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da PCDF, e um carro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) para executar as buscas no Gabinete do Deputado Daniel Donizet (PL). Sob clima de tensão, os seguranças e funcionários da CLDF não comentaram o ocorrido. Por volta de 8:45h, o Gaeco deixou o local sem dar informações sobre a operação. A PCDF continua na Câmara.
Em nota, o Deputado Daniel Donizet ressaltou estar calmo por não haver fundamentos na denúncia envolvendo o gabinete dele em esquemas de "rachadinha". "Sobre a operação deflagrada hoje pela Polícia Civil, afirmo, com muita tranquilidade, que as denúncias são completamente infundadas. Ainda não tive acesso ao inquérito policial para entender o que motivou as buscas realizadas. Já estou em contato com o meu advogado. Assim que tivermos o conteúdo das investigações em mãos, iremos soltar uma nota de esclarecimento", diz a nota.
Investigações
Os policiais deram início às investigações em 2019, depois de receberem informações de que alguns servidores do gabinete parlamentar não exerciam as funções e repassavam parte de suas remunerações ao parlamentar por meio do chefe de gabinete. No decorrer das diligências, os investigadores colheram provas que comprovaram que os servidores assinavam as folhas de ponto, mas não compareciam à CLDF, mesmo antes do período da pandemia covid-19, em que as atividades presenciais foram suspensas.
São cumpridos oito mandados de busca e apreensão na CLDF e em outros endereços do DF e de Goiás. A ideia é reunir documentos que mostrem a irregularidade. Pagamentos de rachadinhas também estão sendo investigados.
A operação, chamada de "Melinoe" – em referência à deusa grega dos fantasmas, segundo a polícia – apontou que os servidores repassavam parte do salário ao deputado distrital, por meio do chefe de gabinete e assinavam as folhas de ponto, mas não compareciam à CLDF, mesmo antes da implementação do trabalho remoto, devido à pandemia de Covid-19.
Em nota, Daniel Donizet afirmou que as denúncias "são completamente infundadas". O parlamentar disse ainda que não teve acesso ao inquérito policial para entender o que motivou as buscas.
Operação Melinoe
A investigação começou em 2019, após denúncias de que alguns servidores não exerciam suas funções. Os nomes dos demais envolvidos, no entanto, não foram divulgados.
Durante a operação, agentes também cumpriram os mandados judiciais em Luziânia (GO) e Valparaíso, no Entorno do Distrito Federal, além de Águas Claras e Gama.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR/DECOR), apreendeu R$ 110 mil em espécie.
Pela manhã, apesar da operação policial, os trabalhos na Câmara Legislativa não foram suspensos. Na pauta desta terça-feira (14) está prevista uma sessão extraordinária para votar pelo menos 32 projetos do Executivo. A expectativa é que as propostas aprovadas sejam sancionadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) antes do Natal.
Operação Melinoe
A investigação começou em 2019, após denúncias de que alguns servidores não exerciam suas funções. Os nomes dos demais envolvidos, no entanto, não foram divulgados.
Durante a operação, agentes também cumpriram os mandados judiciais em Luziânia (GO) e Valparaíso, no Entorno do Distrito Federal, além de Águas Claras e Gama.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR/DECOR), apreendeu R$ 110 mil em espécie.
Pela manhã, apesar da operação policial, os trabalhos na Câmara Legislativa não foram suspensos. Na pauta desta terça-feira (14) está prevista uma sessão extraordinária para votar pelo menos 32 projetos do Executivo. A expectativa é que as propostas aprovadas sejam sancionadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) antes do Natal.
Em nota, o Deputado Daniel Donizet ressaltou estar calmo por não haver fundamentos na denúncia envolvendo o gabinete dele em esquemas de "rachadinha". "Sobre a operação deflagrada hoje pela Polícia Civil, afirmo, com muita tranquilidade, que as denúncias são completamente infundadas. Ainda não tive acesso ao inquérito policial para entender o que motivou as buscas realizadas. Já estou em contato com o meu advogado. Assim que tivermos o conteúdo das investigações em mãos, iremos soltar uma nota de esclarecimento", diz a nota.
Investigações
Os policiais deram início às investigações em 2019, depois de receberem informações de que alguns servidores do gabinete parlamentar não exerciam as funções e repassavam parte de suas remunerações ao parlamentar por meio do chefe de gabinete. No decorrer das diligências, os investigadores colheram provas que comprovaram que os servidores assinavam as folhas de ponto, mas não compareciam à CLDF, mesmo antes do período da pandemia covid-19, em que as atividades presenciais foram suspensas.
São cumpridos oito mandados de busca e apreensão na CLDF e em outros endereços do DF e de Goiás. A ideia é reunir documentos que mostrem a irregularidade. Pagamentos de rachadinhas também estão sendo investigados.